Caramba! Mais uma vez meu netbook deu um pau daqueles e fiquei sem postar desde a última semana. Pelo menos, das minhas atividades obrigatórias online, nada foi comprometido. Tive que ficar sem meu som e só escutando CDs. Tentei ouvir algumas coisas de música erudita, mas não deu muito certo em função do minha atual tendência para sonoridades extremas. E nessas trazendo pro meu HD coisas antigas de que já tinha feito backup e coisas novas que ando baixando. Acho que minha preferência por sons extremos evidencia minha descrença nas relações humanas, num futuro humano que possa ser minimamente suportado. Acho a existência insuportável. Uma das coisas que mais me causam receio de ter filho é a extrema superestimação da vida. A vida, seja lá como for, não é boa.
Ouvir coisas extremas me dá uma vontade louca de tocar coisas igualmente repulsivas. A primeira coisa que teria que fazer é trocar os três singles da minha Peavey e colocar um humbuck V8 da Cabrera, mas vivo um momento em que tenho que usar a razão. Por mais enfadonho que possa parecer, e não é, tenho que pensar no meu futuro profissional e no meu filho. Por isso ando investindo em muita leitura e livros de filosofia, secundariamente literatura. E acho que já gastei tanta energia com música que não deu em nada que já me deu no saco. O que espero fazer nas próximas semanas com relação a isso? Vou escrever mais resenhas estúpidas de discos que eu gosto e vou montar alguns sets, mixtapes do pedra, para deleite dos meus leitores.
Contrastando com isso tudo, revisando conteúdos de história da filosofia, descobri um interesse latente desde sempre acerca do pensamento cristão medieval e coisas afins como o pensamento gnóstico. Sei que tais coisas são ás vezes um interesse esporádico, uma fase, ou uma fase que dura a vida inteira. Prefiro viver na incerteza de não ser algo acabado e aberto a novas possibilidades.
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