Atarefado

Atarefado

            Em uma semana você acaba se dando conta de que sua vida se transformou num furacão. Atualmente preciso cursar a escola de formação da Rede Pública do Estado de São Paulo. Além disso, também preciso finalizar vários projetos do meu curso de licenciatura em filosofia. Portanto o tempo escorre pela mão causticamente. Mas enquanto isso vou sangrando meus ouvido ao som de bandas muito legais como:

Tar – Handsome EP

O EP da banda Tar, Handsome, apresenta pérolas de um punk rock duro, não agressivo, mas metálico, confrontando o bêabá do crássico com sonoridades mais pós qualquer coisa. Bastante potência com muita sujeira.

Ramones – Halfway to Sanity

 

Este álbum dos Ramones é interessante. Gosto de ouvir discos da banda que não considerados entre os melhores. São justamente aqueles em que os Ramones se repetem exaustivamente. A audição revela que se você gosta da banda já está familiarizado com aquela fórmula. Puro rock chicletoso americano através de um bombardeio de proporções subatômicas. Acho que “Bye, Bye, Baby” é uma das piores baladas dos Ramones.

Black Flag – In my Head

 

Com a velocidade diminuída a guitarra de Greg Ginn soa ainda mais inarmônica e dissonante. Os riffs ficam bem mais aborrecidos. É álbum que eu gosto muito. Revigora uma tradição de peso e lentidão que começou com outro Black, o Sabbath. Se você apenas se acostumou a ouvir o “Damaged” esse álbum é recomendado.

Shellac – The Futurist

A banda de Steve Albini é mais uma daquelas com sonoridade “pós-qualquer coisa”. Riffs bem estruturados nas linhas de baixo e o som das guitarras (que, se não me engano, tem o miolo feito de alumínio) um tanto metálico mais samplers. Mas sem frescuralhada técnica, som cru e na cara.